PRIMEIRO PILAR
Permitir a escolha informada do jogador
♦ Ajudando os jogadores a tomar decisões mais informadas sobre os jogos que jogam e como os desempenham (por exemplo, o tempo e o dinheiro despendidos).
♦ Assegurando que os jogadores compreendem os conceitos-chave do jogo e são capazes de refletir criticamente sobre sinais e mensagens que fazem parte do jogo.
As entidades exploradoras nem sempre asseguram que todos os jogadores tenham uma boa compreensão do custo, risco e funcionamento dos jogos que jogam;
É necessária uma comunicação clara e eficaz sobre os recursos disponíveis para que os jogadores possam fazer uma escolha informada sobre os jogos que jogam e como os jogam.
A informação sobre jogo responsável, prestada pelas entidades exploradoras, é muitas vezes recessiva, sem destaque e pouco apelativa, em contraste com outras informações presentes em ambientes de jogo.
Os operadores devem disponibilizar nas informações sobre jogo Responsável, pelo menos, o mesmo nível de conhecimento e criatividade que utilizam nas comunicações de marketing e vendas.
A apresentação de informação mal concebida, ou falsa, nos ambientes de jogos de fortuna ou azar pode reforçar falsas crenças e confundir os jogadores sobre os factos relativos aos produtos de jogo.
As entidades exploradoras devem garantir que os jogadores entendem os jogos que estão a jogar e são capazes de distinguir com precisão as informações “fictícias” e as baseadas em factos.
SEGUNDO PILAR
Melhorar a autoconsciência do jogador
♦ Fornecendo ferramentas e suporte apropriados para que os jogadores possam manter o controlo do seu jogo e as decisões em linha com as suas prioridades.
♦ Ajudando os jogadores a monitorizar efetivamente as implicações financeiras e sociais das suas decisões sobre jogo.
Muitas vezes, os jogadores não têm estratégias e ferramentas para controlar o seu jogo e evitar os danos relacionados com jogos de fortuna ou azar.
Embora os jogadores possam entender a “informação básica” sobre o jogo responsável (por exemplo, manter o controlo), é necessário providenciar-lhes ferramentas atrativas e facilmente aplicáveis (que os jogadores podem adotar no decurso do seu jogo) a fim de evitar danos decorrentes do jogo descontrolado ou excessivo.
Os jogadores não têm informações sobre quanto tempo e dinheiro investiram no jogo e, portanto, sobre os prejuízos que podem ter como consequência.
As entidades exploradoras devem fornecer aos jogadores em tempo real, quando solicitado, as informações referentes ao seu jogo (por exemplo, tempo e dinheiro investido do decurso do jogo) que estimulem a reflexão oportuna.
Os jogadores reagem mal a intervenções destinadas a minimizar danos quando as acham irritantes, condescendentes ou paternalistas.
O tom das mensagens deve ser cuidadosamente ponderado – capacitando os jogadores a tomar as suas próprias decisões.
TERCEIRO PILAR
Criar ambientes de jogo propícios
♦ Assegurando que todos os empregados e jogadores reconhecem o valor e a relevância dos jogos de fortuna ou azar responsáveis.
♦ Garantindo que todos os colaboradores têm formação e treino para promover práticas responsáveis de jogo.
Os jogadores e o “staff” geralmente têm diferentes pressuposições sobre o conceito de jogo responsável e “quem” são os jogadores problemáticos.
As entidades exploradoras devem normalizar a informação sobre jogo responsável e promover comportamentos de jogo saudáveis para todos.
Por vezes o jogo responsável limita-se a estar profundamente associado à conformidade e ao licenciamento.
O jogo responsável deve ser um compromisso com um conjunto de comportamentos e valores incorporados nas principais estratégias de negócios da entidade exploradora – e não algo que é meramente compatível com a lei.
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